Daniel, você está certíssimo em suas ponderações. Os liberais não devem cair no jogo da esquerda e assumir uma posição em relação do Golpe que não é nossa. A liberdade naquele período acabou porque nenhum dos dois lados queria defende-la. E é essa a verdade. Em que pese que os comunistas vinham tentando tomar o poder muito antes de 61. Sempre se esquecem que 35 foi uma tentativa de golpe patrocinada por Moscou.
Das opiniões de Lobão as que mais concordo são em relação à “politização” da classe artística. Não que isso seja problema, mas é muito fácil entender porque a defesa de estatais, por exemplo, quando só a Petrobrás gastou perto de 700 milhões de reais em incentivos culturais.
Outra parte de sua crítica advém do fato de que o Mundo (não é algo só no Brasil) ainda não fez a devida crítica ao socialismo. E isso tem razão de ser. Muito dinheiro foi gasto colocando artistas, professores, jornalistas e outras profissões a serviço do socialismo. A leitura da 2ª Guerra Mundial é totalmente falha. A leitura do próprio Nacional Socialismo é falha. A leitura do Fascismo é falha. No mínimo incompleta. Cada vez que se estuda mais esses fenômenos é impossível separa-los de suas raízes socialistas.
É risível ainda ver pessoas defendendo o socialismo relegando os regimes totalitários socialistas como “falhas de percurso”, ou que “não eram socialistas de fato”. Quando na verdade qualquer um que estuda Marx de maneira independente reconhece todos os defeitos do socialismo na sua essência.
Então desculpe, Emir Sader merece sim o mesmo lugar reservado aos defensores do nazismo. São farinha do mesmíssimo saco.